Pr. Eliseu Melfior: A estratégia de Faraó

Pr. Eliseu Melfior: A estratégia de Faraó
10/01/2023

Êxodo 5:1-19

Podemos observar no contexto do texto em destaque e fazer um comparativo, talvez uma correlação com este exemplo: Como estamos neste início de ano, fazemos planos de orar mais, de nos consagrarmos mais, até mesmo de fazer uma campanha de jejum, participar mais assiduamente dos cultos, de transmitir a palavra de Deus, falando do seu amor aqueles que se apresentam a nós durante o dia, no trabalho ou mesmo em nossas tarefas diárias.

Talvez você esteja iniciando este ano com propósitos, com o objetivo de servir mais e melhor ao Senhor.

Aqui vemos um povo que estava com planos de servir ao Senhor. Queriam sair de um ambiente para prestar culto, essa era a palavra de Moisés para Faraó.
Porém há alguém que não se agrada quando você e eu nos decidimos a servir mais e melhor ao Senhor. Há alguém que não fica contente.

Contextualizando e comparando com este exemplo, vemos alguém que ficou bravo com eles (o povo de Deus), não gostou desta ideia de servir ao Senhor, de adorá-lo, de prestar culto, de se prostrar aos pés da cruz.

Saiba que quando você ora, quando toma decisões no seu coração, impulsionado pelo Espírito Santo, há alguém que não gosta, alguém com suas forças que desaprova isso e traça estratégias para nos atrapalhar neste intento.

Na situação retratada, o opositor, o personagem que se apresenta como figura do próprio inimigo, é o Faraó do Egito.

Ele se apresenta no texto em questão, como alguém que não se agrada do intento dos Hebreus, capaz de fazer qualquer coisa para impedi-los de continuar a jornada.

Podemos chamar Faraó nesta situação de “o deus deste século”, o deus que domina sobre as coisas deste mundo, (não estou falando do nosso Senhor soberano, mas este espírito de contrariedade ao Senhor, o espírito do anticristo que já reina sobre a terra).

Primeira João 5.19 diz que: “Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno.”

Faraó não se agradou da notícia que recebeu, que o povo precisava se ausentar do seu domínio, das suas tarefas para prestar culto, (na verdade para ir embora para Canaã, prometida).

Ele [Faraó], não se agradou. Não queria perder seus escravos que estavam derramando o suor para construir seu grande império, expandir seu grande domínio no contexto da época.
Não se agradou daquela ideia e inclusive trouxe a interpretação de que eles estavam querendo adorar, porque estavam ociosos.

Talvez os “egípcios” ao redor pensem que o teu desejo de cultuar, sejam reflexos da ociosidade. A sua ênfase, desejo e propósito de estar no culto seja falta do que fazer.
– Eles querem prestar culto, querem celebrar uma festa no deserto, porque estão ociosos. Não têm o que fazer, então vamos impor mais serviço para impedir que eles cumpram esse intento.

Para atrapalhar o projeto não somente do povo, mas o projeto de Deus, Faraó traçou uma estratégia: aumentar a carga de serviço daquele povo.

Como está o seu dia a dia?
Sabe, uma das palavras que nós escutamos, não somente no final de ano, mas agora, no ano que está iniciando? – Pastor, eu estou na correria. Vamos para o Culto? Ah, não vai dar. Estou na correria.
Você cumprimenta um irmão e diz:
– Feliz ano novo! E aí, como estão as coisas?
– Ah, correria!
Nós até nos orgulhamos em dizer: “Estou na correria”.

Estamos às vezes num ativismo louco, e eu pergunto: como está nossa predisposição para adorar a Deus?
 
Faraó queria que este povo, os Hebreus, estivessem tão ocupados que eles não pensassem mais em servir a Deus, não tivessem mais tempo para prestar culto, para celebrar, para fazer uma festa, para se unirem em congregação.
 
Segunda aos Coríntios 4:4 diz assim: “nos quais o deus deste mundo cegou o entendimento dos descrentes, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus.”
 
Faraó queria tapar de coisas terrenas para que eles não pensassem em Deus. Essa era a ideia de Faraó, essa era a estratégia de impedir que eles cultuassem, tapando de coisas.

Faraó sabia de um segredo, que talvez nós estejamos esquecendo nos dias atuais. Lucas 16:13 diz: “Nenhum servo pode servir a dois senhores; porque irá odiar um e amar o outro ou irá se dedicar a um e desprezar o outro. Vocês não podem servir a Deus e à riqueza.”
 
Faraó já sabia disso lá atrás, ele queria a exclusividade daqueles escravos. Eles não podiam servir a mais ninguém, somente a ele.

Talvez o deus deste século, o espírito que opera na terra, já esteja conseguindo dividir a nossa exclusividade com o Senhor.

Às vezes cantamos que a nossa adoração é exclusiva, mas no dia a dia, na maneira como vivemos, não seja bem assim!

O povo chamado para servir, este povo de Israel, foi chamado para adorar, para celebrar uma festa.

Nós na atualidade, somos chamados para servir ao Senhor, servir mais e melhor, servir nos pequenos detalhes, como já foi exemplificado pelo nosso pastor.

Os Hebreus estavam na terra como escravos, não eram dali, havia uma terra prometida.

Nós também, estamos em território inimigo. O mundo não é a nossa casa, tenha convicção disso. O nosso lugar é o céu!

Mas eles estavam no território inimigo tentando dar conta do recado, da tarefa que lhes fora imposta.

No dia a dia atual, em nossas conversas, digamos que todo mundo está correndo para alcançar o seu lugar ao sol. Todo mundo trabalhando, na correria e se envolvendo com tantas coisas que este mundo nos oferece.

Esse povo estava escravizado por Faraó, pelos egípcios.

Se você observar ao seu redor, (talvez num momento no trânsito, num evento ou até mesmo nas redes sociais), verá muitas pessoas escravizadas por alguma coisa, presos de alguma maneira.

O texto que estamos meditando, fala de uma escravidão física, coagindo o povo a permanecer ali sob o domínio dos egípcios. Mas hoje observamos uma escravidão mental, escravidão espiritual, às vezes uma prisão de pecado, algo que o inimigo acusa e mantém cativa aquela alma.

Essas similaridades encontramos com os crentes e o povo Hebreu.

Sendo chamados para servir, se encontravam presos. Sendo chamados para servir, parece que era impossível eles servirem de verdade.

Nós não lemos toda a história, porém no capítulo 6 entra um aspecto extraordinário.

Mas vamos em frente com essa comparação!

O povo de Deus chamado para servir X a estratégia do inimigo.

  1. Faraó o símbolo do deus do presente século e a estratégia que ele coloca em ação. Êxodo 5:9 “Imponham mais serviço a esses homens, para que se mantenham ocupados e não deem ouvidos a palavras mentirosas.”
  2. A estratégia era: oprimir ainda mais para que sentissem a força do império egípcio.
  3. A estratégia era: aumentar a carga de serviço, para que ficassem cansados, sobrecarregados.

Quando sentem o poderio da opressão, pensam: “não há nada maior do que Faraó", (inclusive o Faraó era tido como divindade na época); "não há nenhum poder capaz de destrona-lo, de nos libertar, fazendo-os descrer das promessas, enchendo-os de serviços para que estivessem cansados". Não dava tempo, precisavam descansar para no outro dia acordar cedo e produzir tijolos novamente.
 – Não dá tempo, precisamos dar conta do recado desta terra. 
 – Vamos dificultar ainda mais as tarefas para que eles não tenham mais tempo sobrando, dizia Faraó. A adoração é ociosidade na compreensão dele, então, – vamos encher de trabalho, vamos encher de tarefas, sobrecarrega-los para que não tenham mais nenhuma exclusividade.

Será que alguém, assim como eu já se pegou analisando um dia e pensando: hoje não deu tempo de orar? Fiz um propósito de leitura completa da bíblia em tantos meses e não deu. Ah, eu queria ter um momento a mais de oração e não deu tempo!

A estratégia continua parecida.
Sobrecarregar, gastar o tempo e atacar a mente para que pensemos que não é possível sermos libertos.
Temos muitas pessoas ao nosso redor se sentindo oprimidas e sobrecarregadas que não veem saída, uma luz no fim do túnel, mas você e eu temos uma palavra de libertação, temos uma palavra que os fará entender. Há uma luz no fim do túnel.

A estratégia continua a mesma.
Os últimos dois anos que se passaram, quanto desespero, quanta preocupação, quanta confusão mental, opressão.
A estratégia era sobrecarregar com serviço e a mente para que estivessem ocupados e “não confiassem em palavras mentirosas”.

Como ele fazia isso? Como colocava essa estratégia em prática?

Com tijolos.

Os tijolos de Faraó, na época de barro, talvez maiores que os atuais, outros impérios já utilizavam fornos para queimar. Aqui era usado barro e palha para dar a forma e colocados ao sol para secar. Os tijolos eram utilizados para as suas construções, seus empreendimentos, usados na expansão daquele império terreno, o grande império egípcio.

Parecia uma tarefa importante, talvez o escravo hebreu ao analisar o seu serviço podia pensar: – Estou produzindo tijolos para uma grande pirâmide, uma grande muralha, uma grande estátua, é algo importante, perdurará por gerações – e baseado na visão carnal, esquecessem a importância das coisas espirituais, que não se enxergam a olho nu.

Talvez, pensando na importância e aos olhos do Faraó realmente era algo importante, embora produzido pelo suor dos escravizados.

Em Gênesis 11:3, fala de quando começa aparecer os tijolos na bíblia. “E disseram uns aos outros: — Venham, vamos fazer tijolos e queimá-los bem. Os tijolos lhes serviram de pedra, e o betume, de argamassa.”

Que situação é essa?
É quando começaram a construir a torre de Babel, um empreendimento extraordinário aos nossos olhos carnais, mas Deus não se agradou, porque o Senhor conhecia o coração, as intenções e maquinações humanas.

Aqui também, tijolos sendo produzidos para a expansão daquele império.

Veja que é uma tentativa de inverter os valores reais, não olharmos para aquilo que é eterno, e passarmos o ano preocupados com quantos tijolos produzimos e não como está o nosso galardão no céu.

Fazemos um balanço ao final do ano, das conquistas, dos graus, de tantas coisas e talvez não apresentamos uma alma ao Senhor. Quem sabe não discipulamos uma família, não colocamos as bases do evangelho no coração e na mente dos nossos filhos, do nosso vizinho, do nosso cônjuge.

Grandes conquistas, grandes crescimentos, porém tudo carnal, tudo aos olhos naturais: construções, organizações, conquistas.

Os olhos fixos nas coisas deste mundo: tijolos de barro.

Talvez estejamos tão envolvidos com estas coisas, nessa produção de peças, pensando que fazemos parte de uma grande engrenagem. Ficamos tão envolvidos nos sonhos que nos foram passados por Faraó, pelos egípcios. Sonhos humanos que esquecemos da casa celestial, do sonho de Deus.

Deus quer que você faça isso, sonhe os sonhos de Deus e você está imaginando outra coisa.

Os nossos olhos fixos e vislumbrados com as coisas terrenas a ponto de diminuirmos a importância do nosso chamado verdadeiro: servir.

Veja que Jesus sentiu essa inversão, essa concepção errada até mesmo nos discípulos. Ele chegou a ponto de pegar a bacia e lavar os pés para que eles entendessem que o objetivo era servir. Eles queriam ser os maiores. Estavam observando com olhos carnais. Queriam crescer.

Quantas coisas temos produzido sem que Ele mande?

Em quantas coisas temos nos envolvido sem que seja inspiração divina?

João 15:16, Jesus declara: “Não foram vocês que me escolheram; pelo contrário, eu os escolhi e os designei para que vão e deem fruto, e o fruto de vocês permaneça, a fim de que tudo o que pedirem ao Pai em meu nome, ele lhes conceda.”

Como nos apresentaremos diante do senhor lá no céu?

Com frutos que permanecem, ou com coisas que estão fundamentadas nesta terra?

Como está a analise do ano, o balanço dos meses, as conquistas?

São frutos que permanecem ou tijolos de barro, tijolos de Faraó?

Quem já viajou para o Egito ou mesmo leu sobre o assunto, viu algumas pirâmides e sabe que passou, foi se embora. Eram tão grandes, tão extraordinárias, mas passou. Para o Senhor é nada!
Mas além dos tijolos, algo visível, algo que facilmente nos engana, que parece importante, tem outra coisa que Faraó colocou no meio.

“Não vamos mais entregar palha para este povo...”

Além dos tijolos, Faraó impôs a tarefa que eu quero que você preste a atenção.

Êxodo 5:12, registra: “Então o povo se espalhou por toda a terra do Egito para ajuntar restolho em lugar de palha.”

Este restolho era a palha que sobrava da colheita, ou seja, além de produzir a cota diária dos tijolos para o império egípcio, eles precisavam gastar tempo catando palha.

Gastar tempo catando palha
Palha é um elemento que só vai para o fogo, o vento leva, não tem valor físico. Se o tijolo é algo que construía impérios, a palha é só um adendo, algo que a ser jogado fora.

Agora, impuseram sobre o povo a necessidade de correr atrás de palha.

Sabe, as vezes nós vivemos uma vida cristã, parece que vamos vencendo determinadas tentações, desenvolvendo uma certa religiosidade. Não caímos mais em determinados pecados e começamos a achar que não somos tão pecadores, mas passamos o dia, correndo atras de palha, catando palha.

Eu já cheguei a orar, dobrando os meus joelhos em um culto, e pensar: “Senhor, qual foi o rendimento para o teu reino que eu dei neste dia?” E a conclusão: Passei o dia inteiro com restolho de palha.

Palha é um elemento inútil!
A minha interpretação pessoal para este contexto é que as nossas distrações, a nossa necessidade de lazer/prazer (hedonismo), é palha.  

Aquilo que está gastando, impedido o nosso tempo de adorar, de servir, é palha. Palha seca que o vento espalha e será queimada pelo fogo.

Como precisamos reorganizar as nossas prioridades para este ano que inicia, e colocar em último lugar aquilo que não é importante, que não agrega!

Em Lucas 3:17, lemos: “Ele tem a pá em suas mãos, para limpar a sua eira e recolher o trigo no seu celeiro; porém queimará a palha num fogo que nunca se apaga.”

Todas as horas gastas, irão sumir.

Em 1 Coríntios 3:12,13, Paulo sinaliza: “E, se o que alguém edifica sobre o fundamento é ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno ou palha, a obra de cada um se tornará manifesta, pois o Dia a demonstrará. Porque será revelada pelo fogo, e o fogo provará qual é a obra de cada um.”

Meu Deus! Passar as minhas obras pelo fogo. Serão aprovadas ou serão queimadas como palha?

Passar o itinerário do meu dia, do mês ou do ano pelo fogo. Foi gasto com palha ou com serviço verdadeiro ao Senhor, com ouro?

Todo o nosso dia, todas as nossas atividades, sonhos e projetos devem passar pelo escrutínio da palavra, para vermos se é ouro, se é palha, ou talvez tijolo de barro. Nossos anseios, aquilo que até gastamos tempo orando e pedindo para o senhor.

O salmista quando está falando sobre quão grande é o Senhor, no salmo 139 ele diz: “Sonda-me e conhece, vê se há em mim algum caminho mal e guia-me pelo caminho eterno.”

Ele reconhece que talvez algumas inclinações do seu coração não eram da vontade do Senhor, não eram o caminho correto, era coisa que não valia a pena.

Se você pensando comigo, chegou à conclusão de que alguns momentos do ano que passou foi catando palha, se acha que gastou e não investiu seu tempo, tenho algo especial para te falar.

Entra em cena no capitulo 6, o próprio Senhor.

Se assim como eu, você quer parar de gastar tempo juntando palha, tem convicção que foi chamado para servir, quer gastar a sua vida em adoração ao Senhor, dedique todo o tempo do seu dia, suas forças, faculdades mentais, dons e talentos que Deus te deu para servir, adorar e prestar culto.

Talvez você precise sair deste meio de ativismo e ir para o deserto, lugar sem distrações. Deus ajudará você neste intento!

Desafio você a fazer um propósito de não gastar mais tempo com distrações.

As vezes até mesmo no contexto religioso, ficamos tanto tempo batendo numa tecla que é palha, não tem importância alguma.

No capitulo 6, quando o povo pressiona Moisés, ele vai falar com o Senhor. O senhor se apresenta!

O Senhor agora mostra quem está assentado sobre o alto e sublime trono, que o deus deste século, toda a influência e a soberania desta terra não se comparam ao nosso Senhor.

Deus fala: “... agora verás o que eu ei de fazer...”.

Este povo vai conhecer quem é Deus de verdade!

Lembre-se disso: Deus irá se apresentar, a você e a mim, para que qualquer opressão e desespero sejam dissipados.

Deus continua soberano. Ele continua sobre o trono e tem compromisso com aquele que deseja adorar.

Deus tem compromisso com aquele que deseja servi-lo de verdade.

Se em algum momento desse ano que passou você teve essa dúvida (pareceu que não ia conseguir ultrapassar as provações, a prisão era muito forte), agora Deus fala: Eu vou libertar, vou tirar Faraó do caminho, a mão poderosa te resgatará.

Então, está recuperada a interpretação de quem é o senhor de tudo: é Deus.

Está reafirmado o compromisso de libertar da opressão: “Portanto, diga aos filhos de Israel: Eu sou o Senhor. Vou tirá-los dos trabalhos pesados no Egito, vou livrá-los da escravidão, vou resgatar vocês com braço estendido e com grandes manifestações de juízo.” Êxodo 6:6.

Você não é mais escravo de satanás!

Não importa aquilo que tem sobrecarregado, aprisionado e talvez algo que o inimigo usa para acusar você. O Senhor vai te libertar.

Não importa se a visão embaçada, deturpada está mantendo os olhos fixos nesta terra, o Senhor pode libertar, para levantar sua visão espiritual.

O servo do profeta Eliseu acordou pela manhã e olhou ao redor da casa e disse: “meu senhor, carros e cavaleiros”, o império inimigo estava cercando.

Eliseu foi lá e disse: “abre os olhos do moço”. E então, os olhos dele que estavam vendo somente as coisas da terra, começaram a ter uma visão espiritual.

Ah, se você e eu pudéssemos enxergar as coisas espirituais, como Deus é extraordinário!

Estamos vendo, preocupados as notícias, é isso, é aquilo.

Deus continua no seu trono!

O senhor diz que libertará da opressão, e a promessa especial que cremos (neste primeiro momento o Senhor falando com Moisés), em Êxodo, capitulo 6 e versículo 8, o Senhor diz: “Eu os levarei para a terra que jurei dar a Abraão, a Isaque e a Jacó; darei essa terra a vocês como herança. Eu sou o Senhor."

Você está aguardando ansiosamente para ir para a Nova Canaã, a terra prometida?

Estamos saindo da opressão do mundo para adorar, mas o objetivo é ir embora!

O povo Hebreu estava saindo dos domínios egípcios para fazer uma festa ao Senhor, mas o objetivo era ir embora.

Não se habitue com as coisas daqui. Nós não somos desta terra, nossa morada é o céu!

Paulo escrevendo aos romanos 12:2 diz: “E não vivam conforme os padrões deste mundo, mas deixem que Deus os transforme pela renovação da mente, para que possam experimentar qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”

A promessa é para irmos para a Nova Canaã e aguardamos isso ansiosamente.

Portanto, vamos orar todos os dias, pedindo para que Deus abra a nossa mente, o nosso coração, a nossa visão para vermos como temos gasto o nosso tempo, o nosso dia a dia.

O que Deus prometeu, cumpriu!

Foi fácil? Aos nossos olhos, não!

Veja a intervenção que teve, (continue lendo o capítulo 6), Deus mostrou que Ele é Deus!

Deus se apresentou também ao povo Hebreu. Eles começaram a ter experiências reais.

Talvez o que falte em muitas vidas sejam as experiencias reais, conhecer a Deus de verdade.

Viver um cristianismo raso? Não.

É preciso se aprofundar, conhecer a Deus de verdade, ansiar pela Nova Jerusalém, pela nossa pátria celestial!

Peça que o senhor te ajude!

Veja como é importante a disciplina espiritual, o devocional pela manhã pedindo ao senhor que dirija os passos, pois pode vir uma palhinha de satanás para te atrapalhar o dia todo, mas consagrando o dia ao Senhor, Ele te dará oportunidade para fazer coisas que permaneçam!

*Adaptado da mensagem "A Estratégia de Faraó", ministrada pelo Pr. Eliseu Melfior, Vice-presidente da IEADJO e Supervisor da IEADJO Nova Brasília - Setor 06, na abertura da Campanha 12 Dias de Clamor, Para 12 Meses de Vitória, em 01 de janeiro de 2023.
 

Demétrio Daniel dos Santos Ferreira
Obreiro da IEADJO, Locutor na Rádio 107,5 FM. Jornalista - MTB SC 6144 JP

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